2 de fevereiro de 2011

Acabou darling. Continuo com aquela dor dentro de mim a sufocar as minhas palavras, continuo a pensar em ti, mas a minha paciência chegou ao fim. Tentei lutar (muito subtilmente) por nós, mas a minha encenação era demasiado óbvia num Mundo de constantes indiferenças.
A verdade que tanto lutei por disfarçar foi descoberta num dia enublado, em que os meus sentimentos tentavam esconder-se dos teus entre sorrisos e olhares. Éramos cumplices do mesmo crime, companheiros do mesmo coração. Permaneciamos na mesma alma entre vais-vens discretos e quase enixestentes. Quebrei entre sonhos e ilusões, esperanças e realidades distintas. Quebrei num dia de Sol em que os meus sentimentos estavam demasiado visiveis. 
Pensava que eras essencial, um complemento indespensável no meu ar, mas espero que a tua importância não seja tão extrema.
Conheces-me e sabes que não sou de perdas. Não gosto de ser derrotada, muito menos no meu próprio jogo. Maguar o meu orgulho, ser masoquista com a minha alma. Odeio. Não sou de contraposições nem de indiferenças. É tudo ou nada, neste coração de papel demasiado frágil para estar sempre a sofrer. Foste tudo, meu amor. Foste tudo para mim, durante um pequeno instante e conseguiste quebrar-me muitas vezes.
Gostei (gosto) de ti e tu sabes isso desde que te mostrei o meu coração. Sabes disso desde o momento em que o teu olhar penetrou a minha alma e eu permiti-te ver todos os segregos que estavam lá guardados. Cheguei ao meu limite. Um limite demasiado calculista e oportuno. Já estava demasiado cansada d constantes perdas. 
Ficamos assim love. Entre meros sonhos e olhares, esperanças e pequenos inocentes jogos. Pensas que te amo, eu penso que me odeias. Ficamos assim.




É um belo final para uma história de amor que ainda não começou.

Sem comentários: